domingo, 23 de dezembro de 2012

Precisava de uma pequena tragédia ou um pequeno drama pra fazer eu voltar a escrever.
Eu não sei se é o sono acumulado, mas tô com um nó tão grande no peito.
Sei que foi algo pequeno, dessa vez nem fui embora. Mas parece que, por um momento, meu amor sumiu.
Eu olhava tudo e não conseguia sofrer, como das outras vezes. Parecia que tinha sumido e que não tinha sentido estar ali.
Não sei se é a vergonha por ter feito algo que nunca imaginei que faria: invadir tua vida.
Sempre quis estar nela por vontade mútua de nós dois. Te dar teu espaço, deixar você viver, ainda que sem mim; deixar você escolher, me dar até onde pode, sem precisar eu pedir.
Você é tão bom, apesar de eu te odiar por uns segundos.
Ontem você me levou de novo a um inferno que não queria mais ter voltar, que queria esquecer que passou pela minha vida. De graça.
Eu precisava dormir, descansar. Você também.
Você disse que sua cabeça girava, mas a minha simplesmente parou por um longo tempo. Não queria ter que falar, não tinha o que falar... São aqueles dez ou quinze minutos que precisamos pra assimilar as coisas, sabe?
Sinceramente não assimilei até agora. Não consigo me sentir de outra forma, mas de repente parece que você é um estranho de novo.
Não sei se você sente assim também, mas tenho medo de quando eu voltar ao normal você não estar mais aqui.

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